CLICK HERE FOR BLOGGER TEMPLATES AND MYSPACE LAYOUTS »

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Polícia procura "Lloyd Banks"......???




A polícia acabou ontem com uma quadrilha acusada de explorar turistas em Copacabana. Foram presos o dono e um funcionário do Hotel Copamar - para onde os turistas eram levados - e uma garota de programa, acusada de fornecer drogas para o bando. Segundo a investigação, o grupo era comandado por Brocce Davidson Araújo Januário, conhecido como Lloyd Banks, que está foragido.

- Ele se apresenta como rapper americano e usa o mesmo tipo de roupa do Lloyd Banks original. Eles são até parecidos - disse o delegado Fernando Veloso, da Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), que espera contar com denúncias para prender Brocce.

A investigação durou três meses e foi iniciada depois que um turista norueguês registrou queixa. Ele disse que ficou quatro horas no Hotel Copamar, com uma garota de programa, e a conta ficou em R$ 11 mil. O encontro foi agenciado por Banks.

Segundo a investigação, o agenciador, que é fluente em seis línguas, ficava em frente à boate Help, em Copacabana, apresentando turistas a garotas de programa. Eles eram levado ao Hotel Copamar onde, com a ajuda do espanhol Carlos Vasquez Fernandez, dono do hotel, e de Raimundo Nonato Cordeiro, funcionário da recepção, aplicavam o golpe nos turistas. Na hora de pagar a conta, os valores cobrados eram muito superiores ao que tinha sido gasto.

Durante a investigação, a polícia descobriu que Roberta Elaine Oliveira, a Cris, era a fornecedora da droga para a quadrilha, que era comprada no Morro Pavão-Pavãozinho. Carlos e Raimundo foram presos ontem pela manhã no hotel e Roberta, em casa. Os três vão responder por estelionato, prostituição, tráfico de drogas e formação de quadrilha.

Os valores cobrados pela quadrilha impressionaram até mesmo os policiais. Por uma garrafa do espumante Moet & Chandon, que nas lojas custa menos de R$ 100, eles cobravam dos turistas R$ 1.500. Pelas diárias, de R$ 200, a quadrilha cobrava $ 800. Em alguns casos, segundo a polícia, eram cobrados serviços que os turistas não tinham sequer usado.

Em uma escuta telefônica, feita em 15 de abril, com autorização judicial, o agenciador explica para Roberta como funciona o esquema no hotel e diz que só trabalha com um funcionário.

- O outro irmão não mexe com essas paradas não - disse, para depois explicar porque escolheu o Copamar:

- Tem que falar com o dono e, tipo assim, consegue a parada - explicou.

0 comentários: